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É impossível não associar o grunge à minha adolescência. Primeiro conheci os Nirvana (como não?), em seguida os Pearl Jam (a minha banda favorita de toda a adolescência), depois os Soundgarden e lentamente foram chegando os Stone Temple Pilots, Temple of the Dog, Alice in Chains, bem como (já mais post-grunge) os Foo Fighters. Lembro-me de ter uns 16 anos, apanhar o autocarro e ir a uma loja de discos na Almirante Reis (não me recordo do nome) exclusivamente para comprar CD's destas bandas. Eram CD's que não podíamos encontrar na Strauss (lembram-se?) ou na Virgin e eu simplesmente adorava. Anos mais tarde, já eu andava na faculdade, assaltaram-me o carro e levaram-me mais de dez CD's de música grunge, muitos deles comprados nessa tal loja. Ingénua, nunca havia previsto que tal poderia acontecer ao deixá-los no carro...o que eu chorei! Há umas horas atrás vi a notícia sobre a morte do Chris Cornell e, acreditem ou não, o meu dia mudou. É estranho como um desconhecido pode significar tanto para nós e oferecer-nos tantas memórias. Que pena...que pena.